O cardigã surgiu no séc.XIX como uma peça de vestuário exclusivamente masculina, até que Coco Chanel a introduziu como peça de elegância feminina em 1920. Esta famosa casa de alta costura mantém o icónico casaco eternizado, desfilando-o, reinventado, em todas as suas coleções, até aos nossos dias.


Atravessou modas, durante décadas nos guarda-roupa das mulheres mais clássicas, tendo uma elevação apoteótica nos anos 90, através da imagem também icónica de Kurt Cobain dos Nirvana, banda que arrastou uma geração não só no gosto musical, mas marcando um estilo de moda próprio. À época, avôs e avós viram os seus armários “assaltados” por adolescentes ambicionando reproduzir a imagem cool do seu ídolo, usando casacos de malha grossos comidos pelas traças com t-shirts de bandas e calças jeans surradas!

Depois de mais umas décadas a ser remetido à sua função de peça de conforto e elegância, mas sem um verdadeiro papel principal no streestyle, assistimos no inverno de 2019/2020, ao renascer do cardigã, agora também adotado por estilos mais sexy. Bella Hadid surge com um cardigã usado como blusa, mas apenas abotoado com um botão ao meio sem nada por baixo. Kendall Jenner opta por modelo mais curto mostrando a barriga e Olivia Palermo deixa o casaco semi-aberto permitindo ver a lingerie usada por baixo.



Taylor Swift colocou a cereja no topo do bolo com o lançamento do vídeo “Cardigan” em julho de 2020, tornando viral o modelo de casaco usado no mesmo.
Este outono/inverno a tendência mantém-se em alta e o cardigã continua a ser uma peça obrigatória para um look trendy.
Agora que os dias já obrigam a sair de casa protegida do frio matinal e do fim do dia, o cardigã é um dos seus melhores aliados para construir os looks mais apropriados para o momento: look em camadas. Para que consiga estar confortável a todas as horas do dia necessita de vestir pelo menos duas camadas de roupa para tirar e vestir conforme a temperatura que estiver.